sexta-feira, 31 de julho de 2015

A Morte de Vargas

       Depois do episódio da rua Toneleros, os grupos oposicionistas exigiram o afastamento de Vargas da presidência da República. Setores das Forças Armadas e da sociedade civil se uniram aos grupos de oposição e exigiam que
       Vargas renunciasse. O presidente se encontrava no Palácio do Catete, quando redigiu uma carta-testamento e suicidou-se com um tiro no peito. O impacto provocado pela notícia do suicídio de Vargas e a divulgação da carta-testamento foi intenso e acabou se voltando contra a oposição. Grandes manifestações populares de apoio ao ex-presidente estouraram em várias cidades do país.
        Com a morte de Vargas, assumiu o governo o vice-presidente Café Filho, que ficou encarregado de completar o mandato até o fim de 1955. O suicídio de Vargas, porém, acabou sendo muito explorado, tanto por políticos que o apoiavam como grupos da oposição, nas disputas eleitorais legislativas e presidencial seguintes.


                   




Poema - 
"Vinte e quatro de agosto
A terra estremeceu
Os rádios anunciaram
O fato que aconteceu,
As nuvens cobriram o céu
O povo em geral sofreu
O Brasil se vestiu de luto                          
Getúlio Vargas morreu!

Seu nome ficou na história                  
Pra nossa recordação
Seu sorriso era a vitória
Da nossa imensa nação
Com saúde ele venceu
Guerra e revolução
Depois foi morrer a bala
Pela sua própria mão." 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Retorno de Getúlio Vargas

Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas se candidatou pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7% dos votos. O segundo mandato presidencial de Getúlio Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica.
Na fase final do seu governo, porém, as pressões de grupos oposicionistas civis e militares desencadearam uma aguda crise política que levou Vargas a interromper seu mandato com um ato que atentou contra sua própria vida: o suicídio.
No primeiro ano de seu governo, Vargas estabeleceu o monopólio estatal sobre o petróleo, a partir de uma campanha de cunho nacionalista que recebeu forte apoio popular. A campanha foi denominada de "O petróleo é nosso", e conseguiu galvanizar o apoio do povo ao governo federal.
A partir dela, criou-se a empresa estatal Petrobrás, que monopolizou as atividades de exploração e refino do todas as reservas de petróleo encontrado em território brasileiro.
A oposição ao governo varguista foi crescendo paulatinamente à medida que o país era agitado por manifestações de protesto e greves trabalhistas. Críticas e pressões oposicionistas minaram rapidamente a estabilidade governamental.
Em 1954, a crise política desestabilizou o governo Vargas. No início do ano, o então ministro do Trabalho, João Goulart, concedeu um aumento salarial de 100 por cento aos que recebiam salário mínimo. As pressões de grupos oposicionistas contrárias à medida foram tão violentas que o governo recuou, e o ministro João Goulart foi obrigado a renunciar ao cargo.

O episódio desencadeador da crise final do governo Vargas ocorreu com o atentado fracassado contra a vida do jornalista Carlos Lacerda. Esse episódio ficou conhecido como "o crime da Rua Toneleros". Carlos Lacerda apenas se feriu, mas o major da aeronáutica Rubens Vaz morreu.


























A Vida de Vargas

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro. Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.

Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário, esposa do líder comunista Luiz Carlos Prestes, para o governo nazista.



       





















Passagens do livro sobre o retorno de Vargas

                    No final de outubro de 1945,os militares,temendo manobras continuístas,depuseram Vargas. O poder foi exercido temporariamente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal,pois no Estado Novo não existia o cargo de vice-presidente.O resultado das eleições foi favorável ao candidato da coligação PSD/PTB,o general Eurico Gaspar Dutra,um dos articuladores do golpe contra Vargas.
Getúlio Vargas,que desde o fim do Estado Novo fora eleito como senador pelo Rio Grande do Sul,lançou sua candidatura á presidência nas eleições de 1950,apoiado pela aliança entre o PTB e o PSP,ambos de tendência populista. Como era o único líder político de alcance nacional,venceu com folga os outros candidatos a essa eleição ( Cristiano Machado - PSD - Eduardo Gomes - UDN - e João Mangabeira  PSB ),obtendo 50% dos votos. 


Fonte:
Livro Jornadas.hist  9°ano, página 182

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Apresentação:

Olá gente! Estamos aqui para falar sobre o retorno e a morte de Getúlio Vargas. Getúlio foi o presidente que governou o Brasil por mais tempo, satisfazendo alguns com o seu poder e frustrando outros.
 Acima você verá alguns videos, imagens e biografia da vida de Getúlio Vargas. Esse é um trabalho realizado pelo colégio São José, por um dos grupos da turma 8ª F.


Integrantes - Andressa Brandão - Nº 4
Beatriz Contreiras - Nº 5
Emília Pedreira - Nº11
Giulia Moreno - Nº13
Maria Eduarda Moura - Nº 21
Maria Eduarda Lemos - Nº 22
Tainá Sousa Nº - 30
Professor - Igor Cruz 
Disciplina - História